terça-feira, 21 de maio de 2013

Lontra: um animal em vias de extinção



Nome científico: Lutra lutra
Dimensões: 60/90cm
Peso: 6/10 Kg
Área geográfica: Europa, Ásia, América
Habitat: Zonas húmidas, águas continentais
Alimentação: peixes, crustáceos, anfíbios, aves…
Reprodução: gestação 63 dias, 1-5 crias 
Tempo médio de vida: 6/8 anos

A Lontra é um animal carnívoro com um modo de vida semiaquático. O seu corpo é fusiforme, com membros curtos e uma cauda longa (de comprimento superior a mais de metade do tamanho do corpo). O pescoço, embora largo, é reduzido, a cabeça é achatada e larga e tem umas orelhas pequenas. Os olhos são pequenos e encontram-se deslocados para a parte superior da cabeça. Tem uma visão perfeita debaixo de água. A pelagem é castanho-escura sendo progressivamente mais clara ao atingir a região ventral. Tem o mesmo peso molhada ou seca.
 A lontra é um dos animais mais brincalhões. Os seus jogos, que podem ter lugar dentro ou fora da água, chegam a incluir o uso de objetos (como frutos, paus ou pedras) ou o escorregar na neve ou em encostas enlameadas.
É um dos mais belos, interessantes e ameaçados mamíferos.
A população Portuguesa desta espécie é, ainda, uma das mais saudáveis do continente europeu. No entanto, devido à deterioração dos habitats aquáticos, à perturbação pelo homem, à mortalidade acidental e à caça ilegal, este ser vivo está em vias de extinção.
De todos os fatores da sua extinção, a caça é o que me parece mais inacreditável, pois está relacionado com a vaidade.
A caça da lontra é feita no seu habitat e ocorre sempre no inverno, quando o pelo é mais longo, brilhante e abundante.
Elas podem ser mortas à paulada, estranguladas, ou eletrocutadas para não estragar a sua pele.
Para se fazer um casaco de pele de comprimento médio matam-se 14 lontras.
Todos nós devemos lutar para que isto não volte a acontecer, fazendo escolhas mais ecológicas.

Bibliografia:
20/10/12

Borboleta


segunda-feira, 13 de maio de 2013

Mariana



Mariana é a personagem de “Chocolate à Chuva” que mais me fascinou, por ser muito atenciosa para com os outros. Ela preocupa-se com os problemas dos seus colegas e da sua irmã e empenha-se em ajudá-los, pois pensa que “nada é o fim do mundo”. 

É muito criativa, sabendo inventar histórias e brincadeiras bem divertidas, que animam quem a rodeia. Mariana é uma verdadeira amiga, que nos pode servir de exemplo para a vida real.
30-01-2013

sexta-feira, 10 de maio de 2013

A vida da Susana

A Susana tem a sua vida dificultada, pois os seus pais obrigam-na a ser uma menina perfeita: ela tem de estar sempre muito arranjada, ser bem educada e nunca fazer nada que a retire do seu bem-estar. Devido a esta superproteção, ela é excluída de muitas atividades que as suas colegas realizam naturalmente, apesar de ter interesse em fazê-lo. Por isto, ela sente-se muito envergonhada e pensa que ninguém gosta dela.

Na minha opinião, a Susana não crescerá como pessoa, se os seus pais continuarem a mimá-la, não a deixando correr riscos, aprender com os seus próprios erros e viver em liberdade.
14-10-2013

sábado, 4 de maio de 2013

A crise

A crise económica e social é uma fase de perdas, em que se põe em causa o equilíbrio estabelecido.
Portugal está em crise, porque tem uma grande dívida (défice), que deixou crescer muito, ao longo dos anos, sobretudo a partir de 2008. Investiu-se muito em obras públicas e sociais, o que obrigou o Estado a pedir cada vez mais dinheiro aos mercados. Mas estes ao verem que Portugal não pagava o que devia e porque também tiveram a sua própria crise, passaram a não querer emprestar dinheiro ou a exigir juros muito elevados.
A situação ficou tão grave que Portugal teve de pedir ajuda à Troika (representantes de três instituições internacionais: FMI, Banco Central Europeu e Comissão Europeia). Para receber dinheiro através da Troika, Portugal teve de comprometer-se a aplicar muitas medidas, que têm gerado muito desemprego, falência de empresas e empobrecimento. Os portugueses sentiram-se assim privados de muitos bens a que se tinham habituado, como ter casa própria, bons carros, boas roupas, férias…Os tempos não vão para isso. Nem os tempos, nem as pessoas, nem nada.
Para além do Estado, também nós somos responsáveis por esta crise, porque, com colaboração dos bancos, também nos endividámos bastante.
Portugal já tinha recebido muito dinheiro da Comunidade Europeia, mas não soube aproveitá-lo para criar riqueza, por exemplo, através da exploração dos recursos do mar ou da agricultura. Por outro lado, as nossas importações foram sempre superiores às exportações.
Apesar de, recentemente, os mercados já estarem mais confiantes e, por isso, os juros terem baixado, ainda temos de descobrir novas formas de combater esta situação. 
21-01-2013