Há muitos, muitos anos, havia em
Veneza, uma condessa que todos os anos fazia um baile de máscaras, onde se
escolhia o melhor traje. Todas as mães se esforçavam para fazer o mais belo fato
para os seus filhos, mas a mãe de Arlequim era tão pobre que não tinha dinheiro
para comprar os tecidos.
Então, os seus amigos ofereceram-lhe
os restos dos seus trajes. Assim, a mãe de Arlequim juntou todos os restos e
formou um lindo fato com losangos.
No dia do baile de máscaras, Arlequim
apresentou-se à condessa e ganhou o prémio.
A condessa perguntou-lhe como é que
ele, tão pobre, conseguiu fazer um traje tão bonito. E Arlequim respondeu que
tinha sido com a gentileza dos seus amigos e a bondade da sua mãe.
Comentário:
Eu gostei do texto, porque aprecio os fatos de Carnaval.
01-03-2011
O Carnaval de Arlequim Miró |
Arlequim era, no teatro popular que surgiu em Itália no século XVI, um criado de Pantaleão, um mercador rico e avarento de Veneza. Embora pobre, Arlequim era um dançarino esperto e sabia escapar-se das confusões que ele próprio criava.
ResponderEliminarNão sei se na sociedade imaginária em que ele viveu as mães dos outros meninos teriam a generosidade que é apresentada no texto que leste, Leonor. Talvez não. Se fosse eu a fazer o texto original, diria que Arlequim conseguiu realmente apresentar o melhor fato de Carnaval. Mas que ele, que era esperto, não quis revelar o segredo, não fossem outros nos próximos anos a vencer.
Pois, como se diz, o segredo é a alma do negócio.
Parabéns pela escolha do quadro de Miró!
Leonor
ResponderEliminarMesmo em férias continuas a trabalhar. Porque será que não me surpreende?
Gostei de lembrar a lenda de Arlequim. Fala da magia dos gestos das mães que proporcionam verdadeiros milagres. Acredito que na época em que ele viveu também as mães, ainda que muito atarefadas e com escassos meios, conseguiam feitos que só as mãos conseguem em parceria com o coração.
Beijinho.
Isabel Sousa