No primeiro dia, o pequeno
cosmonauta foi ao planeta com tudo ao contrário chamado “Opostos.” Nesse
planeta ele encontrou peixes a voarem, aves a habitarem no mar, pessoas a
andarem com as mãos no chão e os pés no ar, árvores e relva a dançarem o samba
que os carros cantavam e muitos mais seres fantásticos.
Ele tentou falar com as pessoas
mas elas falavam ao contrário, por exemplo, augá era água, emon era nome.
Então, ele começou a entendê-los e, quando se despediu, disse-lhes:
Sueda , suem sogima. Éta everb!
No segundo dia, passeou no
planeta “Misturado”, onde tudo era feito de duas metades diferentes. Havia: a
mesa-aquecedor, o homem-gaivota, a rosa-vidro, o piano-violino, o
helicóptero-barco…
Aqui, a comunicação fazia-se com
sílabas de várias palavras. Só ao fim de
240 minutos é que descobriu que “Oturis, láta. Bem ao-vinnos doso platane.” Queria
dizer: “Olá, turista. Bem-vindo ao nosso planeta.”
E, finalmente, no terceiro dia,
encontrou o planeta dos óculos, o “Oculóide”. À primeira vista, parecia um
planeta só com os seus habitantes. No entanto, ele perguntou a um habitante se
não havia mais nada e ele respondeu-lhe:
- Mas nós vemos relva
fresquinha, pássaros a cantar, as nossas casas, o céu, a praia e todas as
coisas que há num planeta.
- Parece mesmo o meu planeta que
é a Terra, mas eu não vejo nada!!!
De repente, observou que todos
os habitantes usavam óculos. Então, pediu àquele cidadão para lhe emprestar os
óculos e viu que tudo era igual ao seu planeta mas só se via através deles.
Depois desta extraordinária
aventura, regressou à Terra todo contente e até saiu uma notícia no jornal que
relatava a sua viagem.
2011-05-11
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