terça-feira, 21 de agosto de 2012

A lenda de Arlequim


Há muitos, muitos anos, havia em Veneza, uma condessa que todos os anos fazia um baile de máscaras, onde se escolhia o melhor traje. Todas as mães se esforçavam para fazer o mais belo fato para os seus filhos, mas a mãe de Arlequim era tão pobre que não tinha dinheiro para comprar os tecidos.

Então, os seus amigos ofereceram-lhe os restos dos seus trajes. Assim, a mãe de Arlequim juntou todos os restos e formou um lindo fato com losangos.

No dia do baile de máscaras, Arlequim apresentou-se à condessa e ganhou o prémio.

A condessa perguntou-lhe como é que ele, tão pobre, conseguiu fazer um traje tão bonito. E Arlequim respondeu que tinha sido com a gentileza dos seus amigos e a bondade da sua mãe.



Comentário:

Eu gostei do texto, porque aprecio os fatos de Carnaval.



 01-03-2011      
O Carnaval de Arlequim        Miró



segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Um rapaz chamado Giotto


Título: Um rapaz chamado Giotto

Autor: Paolo Guarnieri                                                          

Ilustrador: Bimba Landmann

Editora: Livros Horizonte

Reconto:

Giotto era um pastorinho, que vivia numa povoação, há 700 anos, mas não era atento às suas ovelhas. Desenhava com giz nas pedras e com um pau na areia até os sinos tocarem e depois ia guardar as ovelhas no curral.

Um dia, perdeu uma ovelha. O pai, que o aguardava em casa, ficou zangado e não o deixou ir à festa que havia na aldeia. O rapaz obedeceu ao pai.

No entanto, lá fora estava um quadro em que a luz refletia. Era de um homem chamado Cimabue. Giotto entrou na casa dele e quase não contava o seu segredo, mas contou: queria ser pintor. Então, o homem também contou o segredo da sua pintura. Quando chegou a casa, sonhou com o que ele lhe tinha dito.

No dia seguinte, o pai teve de o acordar e ele experimentou fazer uma pintura como o homem lhe disse: desenhou uma ovelha. E como o desenho ficou tão bem feito, a ovelha perdida pensou que era a sua mãe e apareceu. Assim, Giotto conseguiu recuperá-la.

Quando o pai soube, foi dar as saudações devidas a Cimabue, mas ele avisou-o que não tinha sido ele, mas sim Giotto.

Cimabue perguntou se Giotto podia trabalhar com ele. O pai aceitou, mas só o permitiu daí a alguns anos.

Quando Giotto cresceu, trabalhou com Cimabue e fez o desenho mais bonito de sempre: um fresco na igreja.

12-01-2011 



Comentário:

Eu gostei deste livro, porque aprendi por que razão há uma marca de lápis chamada Giotto.        

 

O amor de Pedro e Inês


Título: O amor de Pedro e Inês

Autor: Vanda Marques, Susana Silva e Inês Ferreira

Ilustrador: Susana Silva

Editora: Livros Quetzal

História:

Era uma vez, no reino de Portugal, um príncipe chamado Pedro.

Os seus pais decidiram que ele se iria casar com a princesa Constança. Pedro não a amava e queria casar-se com a sua aia, D. Inês de Castro. Ao dar à luz um filho, D. Constança morreu.

Pedro e Inês tiveram 4 filhos e foram uma família feliz. Mas o pai de Pedro não queria que eles se casassem e por isso mandou 3 homens matarem Inês.

Quando Pedro chegou a casa, após a caçada, viu-a morta. Chorou tanto que jurou que iria coroá-la rainha, colocar-lhe o túmulo mais belo e quando ele morresse deitar-se-ia junto dela.

Cumpriu a promessa e, quando morreu, ficou junto dela, no Mosteiro de Alcobaça.

07-02-2011

Comentário:

Eu gostei deste livro, porque fiquei a saber como foi o amor de Pedro e Inês.



A maior flor do mundo


Título: A maior flor do mundo

Autor: José Saramago

Ilustrador: João Caetano

Editora: Editorial caminho

História:

O livro fala de uma flor que estava para morrer.

Um menino subiu ao cimo de uma montanha por curiosidade e encontrou uma for a desabrochar mas que estava muito murcha. Como teve pena dela, foi buscar água muito longe e fez esse percurso 20 vezes.

Com aquela água fresquinha, a flor ficou gigante e o menino adormeceu sob a flor.

A sua mãe e o seu pai ficaram preocupados. Então pediram ajuda aos vizinhos para os procurar.

Acabaram por encontrar o menino deitado sob uma flor gigante.

Todos pensaram que ele tinha feito um milagre e ainda iria fazer mais.

19-01-2011

Comentário:

Eu gostei do livro, porque fiquei a saber como era o único livro de José Saramago para crianças.


Podes conhecer esta versão da história em cinema de animação:

A fada e a chouriça


Título: A fada e a chouriça

Autor: Alexandre Parafita

Editora: Texto Editores

Reconto:

Numa noite, estava um casal de idosos na sua cozinha a conversar quando, de repente, apareceu uma fada. Ela concedia três desejos, mas muito rapidamente desapareceu pela chaminé.

Não demorou muito tempo para desatarem a discutir: a mulher queria uns desejos e o homem outros.

A mulher olhou para as brasas ainda vivas no borralho e achou-as apetitosas e sem querer desejou uma chouriça e, por causa disso, um desejo ficou realizado.

O homem ficou tão chateado que desejou que a chouriça fosse para o nariz da mulher. E foi o que aconteceu. Ela ainda pediu ajuda ao homem para lhe tirar a chouriça, mas de nada valeu.

Deste modo, o terceiro desejo foi gasto a tirar a chouriça do nariz da mulher.

E, assim, foram gastos os três dons sem se ter realizado nenhum desejo.

27-10-2010

Quais seriam os teus 3 desejos?


domingo, 5 de agosto de 2012

Estranhões e Bizarrocos


Título: Estranhões e Bizarrocos

Autor: José Eduardo Agualusa

Ilustrador: Henrique Cayatte

Editora: Publicações Dom Quixote

Reconto:

Era uma vez um rapaz chamado Jácome.

Ele adorava inventar coisas novas como cobras como as cores do arco-íris, pássaros a vapor e muito mais.

As pessoas achavam que esse rapaz só inventava inutilidades e, por isso perdeu os amigos e ficou solitário. Mas mesmo assim continuava a inventar coisas novas. A partir dali inventou muitos animais e metia-os no jardim.

Os vizinhos ficaram muito preocupados e não acharam nada bem. Então foram lamentar-se à polícia, ela ainda tinha algumas dúvidas, mas a única coisa que podia fazer era prende-lo. E foi o que a polícia fez.

Mas pelo contrário as crianças adoravam ver aqueles seres estranhos e acharam que era injusto. Então decidiram fazer uma manifestação.

A polícia decidiu libertá-lo, mas ele inventou uma máquina que passava paredes e então passou pela parede e saiu para a rua onde estavam todas as crianças à volta dele.





2010-11-08   




quarta-feira, 1 de agosto de 2012

A viagem do pequeno cosmonauta



No primeiro dia, o pequeno cosmonauta foi ao planeta com tudo ao contrário chamado “Opostos.” Nesse planeta ele encontrou peixes a voarem, aves a habitarem no mar, pessoas a andarem com as mãos no chão e os pés no ar, árvores e relva a dançarem o samba que os carros cantavam e muitos mais seres fantásticos.
Ele tentou falar com as pessoas mas elas falavam ao contrário, por exemplo, augá era água, emon era nome. Então, ele começou a entendê-los e, quando se despediu, disse-lhes:
Sueda , suem sogima. Éta everb!
No segundo dia, passeou no planeta “Misturado”, onde tudo era feito de duas metades diferentes. Havia: a mesa-aquecedor, o homem-gaivota, a rosa-vidro, o piano-violino, o helicóptero-barco…
Aqui, a comunicação fazia-se com sílabas de várias palavras. Só ao fim  de 240 minutos é que descobriu que “Oturis, ta. Bem ao-vinnos doso platane.” Queria dizer: “Olá, turista. Bem-vindo ao nosso planeta.”
E, finalmente, no terceiro dia, encontrou o planeta dos óculos, o “Oculóide”. À primeira vista, parecia um planeta só com os seus habitantes. No entanto, ele perguntou a um habitante se não havia mais nada e ele respondeu-lhe:
- Mas nós vemos relva fresquinha, pássaros a cantar, as nossas casas, o céu, a praia e todas as coisas que há num planeta.
- Parece mesmo o meu planeta que é a Terra, mas eu não vejo nada!!!
De repente, observou que todos os habitantes usavam óculos. Então, pediu àquele cidadão para lhe emprestar os óculos e viu que tudo era igual ao seu planeta mas só se via através deles.
Depois desta extraordinária aventura, regressou à Terra todo contente e até saiu uma notícia no jornal que relatava a sua viagem.
                        2011-05-11