segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Espanta-Pardais


Título: Espanta-Pardais
Autor: Maria Rosa Colaço
Ilustrador: Albino Moura
Editora: Vega
História:
Espanta-Pardais era um boneco humilde e pobre, que só tinha uma perna, vivia numa seara e queria muito ir à Estrada-Larga.
Um dia, conheceu a linda menina Maria Primavera, que tinha um pássaro verde e vinha da Estrada-Larga. Com a ajuda dela do seu pássaro e de Chico Estrela, o espantalho conseguiu ficar com uma segunda perna feita de pau de figueira e assim partiu com a menina e a ave rumo àquela estrada.
Numa noite, durante um sonho, o Espanta-Pardais viu, numa rosa, um menino com asas de abelha, que lhe disse que os seus companheiros tinham ido embora, o que o deixou muito desanimado, pois pensava que o seu sonho já não se iria realizar. No entanto, o Menino-Abelha informou-o de que se ele fizesse alguma coisa útil ou bela, conseguiria chegar à Estrada-Larga onde a menina e o pássaro verde esperariam por ele. Desesperado o espantalho chorou tanto que molhou todas as suas palhas, à exceção das do coração, que corajosamente ofereceu a um pardalito antes de morrer.
Mais tarde, Maria Primavera encontrou-o e beijou-lhe a sua perna de figueira, o que a fez renascer. Então, Chico Estrela plantou-a na Estrada-Larga, cresceu e tornou-se o lugar onde os filhos do Chico brincavam. O Espanta-Pardais ganhara uma vida nova, em forma de figueira, ao ter dado ao pardalito as únicas palhas secas que lhe restavam.
Agora, na seara, outro Espanta-Pardais anseia por ir à Estrada-Larga e encontrou uma menina que lhe disse que todos os caminhos conduzem a ela; basta procurar.

31-12-2012 
Esta Menina Primavera, feita pelos alunos do Chão da Parada, também poderia
 encontrar-se com algum Espanta-Pardais cheio de desejo de ir até à Estrada-Larga.


Madre Teresa de Calcutá



Angnes Gonschi, mais conhecida por Madre Teresa de Calcutá, nasceu em Shopje, na Macedónia, em 26 de Agosto, de 1910, no seio de uma família católica da Albânia.
Estudou numa escola pública.
Como a sua vocação era muito forte, ingressou na Congregação Mariana. Em 1928, foi para a Casa das Irmãs da N.ª   S.ª do Loreto, na Irlanda. Depois, em 1931, viajou para a Índia, onde fez o noviciado e os votos de obediência, pobreza e castidade, ficando com o nome de Teresa.
Seguiu para Calcutá, onde viveu como religiosa e foi professora de história e de geografia num  colégio católico, de uma zona muito pobre, frequentado por meninas ricas. Em 1939, Madre Teresa fez a profissão perpétua.
Em 1946, sentiu que devia abandonar o convento e passar a viver entre os pobres.
Conseguiu a nacionalidade indiana e passou a vestir-se com traje indiano.
Pedindo ajuda, cuidou de pobres, doentes e famintos.
Em 1950, criou a Congregação Missionárias da Caridade e  foi fundando casas religiosas na Índia e um pouco por todo o mundo.
Em  1973, recebeu o Prémio Templeton e, em 1979, o Prémio Nobel da Paz.
Morreu aos 87 anos e foi beatificada em 2003.
Através da sua vida, Madre Teresa deixou-nos um excelente exemplo do que é o amor pelos outros.

28-04-2012

domingo, 23 de dezembro de 2012

De viagem a um sonho


Mariana adormeceu e teve um sonho. Queria entrar no País do Arco-íris, que era muito colorido, mas, para lá chegar, tinha de passar por uma nuvem escura, monstruosa e terrível, a guardiã do país.
A nuvem resmungava:
- Ninguém pode passar daqui para dentro; só as pessoas do País do Arco-íris. Os estranhos não são bem-vindos!
Então, Mariana mascarou-se como um habitante e avisou:
- Eu sou a Filipa e queria regressar a minha casa.
E assim, a nuvem deixou-a passar.
Finalmente, Mariana conseguiu entrar no tal país, sobre o qual diziam que era lindo espetacular, maravilhoso, bom para visitar nas férias…
E ficou deslumbrada com o que viu, pois era mesmo igual ao que as pessoas diziam. Quis morar lá para sempre e, à horrível nuvem egoísta, fez aprender uma bela lição, pois da próxima vez que impedisse a entrada de estrangeiros, deixaria de ser a guardiã daquele lugar.
22-02-2011

Biblioteca Municipal

A Biblioteca Municipal de Caldas da Rainha promoveu um concurso de definições acerca dela própria.
Aqui está o meu texto:

A Biblioteca Municipal é:

Um teatro que conta histórias
de reis e rainhas,
monstros e fadas marinhas
e das nossas antigas memórias.

O centro da investigação
e das novas tecnologias
que do saber fazem magias
para nossa orientação.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Presépio: um costume de Natal


"Tornou-se costume em várias culturas montar um presépio quando é chegada a época de Natal. Variam em tamanho, alguns em miniatura, outros em tamanho real. O primeiro presépio do mundo teria sido montado em argila por São Francisco de Assis em 1223. Nesse ano, em vez de festejar a noite de Natal na Igreja, como era seu hábito, o Santo fê-lo na floresta de Greccio, para onde mandou transportar uma manjedoura, um boi e um burro, para melhor explicar o Natal às pessoas comuns, camponeses que não conseguiam entender a história do nascimento de Jesus. O costume espalhou-se por entre as principais Catedrais, Igrejas e Mosteiros da Europa durante a Idade Média, começando a ser montado também nas casas de Reis e Nobres já durante o Renascimento. Em 1567, a Duquesa de Amalfi mandou montar um presépio que tinha 116 figuras para representar o nascimento de Jesus, a adoração dos Reis Magos e dos pastores e o cantar dos anjos. Foi já no Século XVIII que o costume de montar o presépio nas casas comuns se disseminou pela Europa e depois pelo mundo."
Fonte: Wikipédia

O meu presépio:

Eu e alguns familiares montámos um presépio no jardim da minha casa. Começámos por ir aos pinhais apanhar musgo e outras plantas. Depois, já no jardim, decidimos onde ficariam o estábulo, o castelo, a aldeia e o moinho. Colocámos cada peça no seu lugar e por fim, construímos os caminhos com seixos do mar. Que maravilha!
As fotos que se seguem são de 2010, mas todos os anos temos feito um sempre diferente.



segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Visita à Unidade de ensino Especial



Eu fui à Unidade de Ensino Especial, da minha escola.
Eu aprendi que os invisuais leem apalpando os dedos numas folhas grossas com pequenos círculos, mas que não vão até ao fim.
Eles veem as horas com uns relógios especiais, nos quais, quando o invisual toca num botão, as horas são ditas oralmente.
Escrevem nuns computadores, que têm o alfabeto em braille e imprimem fazendo um barulho estranho.
Eu gostei muito de aprender como os invisuais sabem as horas, escrevem e leem.
18-02-2011

domingo, 16 de dezembro de 2012

Uma boa amizade


Vale a pena ler
A Bíblia Sagrada
Vale a pena dar o salto
P’ra dentro do barco
Rumo à maravilha
E pé ante pé desembarcar na ilha
Do amor de Deus tão infinito
Faz-nos partilhar, é tão bonito
Vou ler
Este livro sem igual

É tão bom uma amizade assim
Ai, faz tão bem saber com Quem contar
Eu quero ir ver Quem me quer assim
É bom p’ra mim, é bom p’ra Quem tão bem me quer.

Adaptado por Leonor Tomaz e pais de “É tão bom” de Sérgio Godinho
Catequese de Óbidos, 4º volume
29/01/2012
 

O balão espetacular


Estava eu a passear no parque, de manhãzinha, quando, de repente, vi uma fada, que me perguntou:
- Queres realizar um desejo?
- Sim. - Disse eu.- Quero viver num balão que existirá. Ele terá muitas diversões, uma torre Eiffel, supermercados sem ter de se pagar os produtos, escolas espetaculares e tudo mais.
- Mas, só uma pergunta: pode durar o resto da vida?
- Sim, é claro.
- Queres ir já para o balão?
- Sim!!
- Então tens de ir ao Museu Municipal e carregar num botão para entrares.
- Está bem. Vou dizer aos meus amigos e familiares, despedir-me deles e, se eles quiserem vir, também vêm. Está bem?
- Sim.
- Adeus e obrigada.
- Adeus.
Eu fui avisar os amigos e a família e quiseram todos vir para o balão!!! Entrámos nele e decidimos logo fazer uma festa, porque adorámos estar nele!!!!
Foi uma ideia espetacular.

30-09-2010